Coaching e Neurociência

06/02/2013 by Publicado em Blog

O Prêmio Nobel Eric Kandel afirmou, com base em achados de neurociência, que “todos os processos mentais, mesmo os mais complexos processos psicológicos, derivam do funcionamento do cérebro”. 

Sobre esta mesma base, os pesquisadores Nydia Cappes, Raquel Andres-Hynan e Larry Davidson, da Escola de Medicina de Yale, propuseram sete princípios do cérebro com os quais o coaching pode beneficiar-se:

Princípio 1: Genética e ambiente interagem no cérebro para dar forma ao indivíduo. Fatores hereditários e fatores ambientais  são igualmente capazes de modificar estruturas cerebrais.

Princípio 2: A experiência transforma o cérebro. Novas experiências, criando novos caminhos neurais, podem mudar fisicamente o cérebro.

Princípio 3: sistemas de memória no cérebro são interativos. As memórias não são um registro perfeito do que ocorreu, pois elas podem ser construídas, no momento da recuperação, de acordo com o método utilizado para recuperá-las. A sensação de bem-estar e o desenvolvimento da personalidade e das emoções são claramente ligados à capacidade de armazenar e recuperar informações.

Princípio 4: Processos cognitivos e emocionais trabalham em parceria. Não pode haver conhecimento sem emoção. Sentimentos emocionais e memórias são interativos.

Princípio 5: A relação terapêutica entre coach e cliente pode ter a capacidade de ajudar os clientes a modificar sistemas neurais e melhorar o seu controle emocional.

Princípio 6: Imagens ativam e estimulam os mesmos sistemas cerebrais que as percepções reais.

Princípio 7: O cérebro pode processor informação não verbal e inconsciente. Os processos inconscientes exercem grande influência sobre pensamentos, sentimentos e ações. É possível reagir a percepções inconscientes sem entender conscientemente a reação.


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