John Kotter, professor de Harvard Business School: “A questão central nunca é estratégia, estrutura, cultura ou sistemas O cerne da questão é sempre a mudança de comportamento das pessoas.”

A descoberta da plasticidade ou maleabilidade do cérebro – a capacidade cerebral de estabelecer novas conexões entre células do cérebro – tem levado pesquisadores  a questionar os métodos tradicionais de aprendizagem. Estudos recentes têm demonstrado que exercícios específicos de coaching podem permitir que uma pessoa (em um tempo relativamente curto)  altere a estrutura física do seu cérebro e de suas experiências perceptivas e, também, efetue mudanças duradouras no comportamento, expectativas e escolhas etc.

Pesquisas atuais em determinismo genético sugerem que “líderes já nascem líderes “. Todo mundo tem tendências geneticamente definidas que suportam ou prejudicam a sua capacidade de liderar e ser eficaz em relacionamentos. No entanto, essas habilidades naturais não definem completamente os resultados de nossas ações. Algumas pessoas podem nascer com uma vantagem genética, mas todos os líderes verdadeiramente eficazes são feitos – não nascem.

A neurociência nos mostra como podemos todos (independentemente da posição e idade) continuar a aprender, adaptar e melhorar. 

Hoje, muitas das práticas utilizadas em coaching, desenvolvimento de liderança e aprendizagem são eficazes porque tiram proveito da maneira como o cérebro humano funciona. A neurociência não só nos fornece algumas ferramentas de mudança, mas também pode nos dizer que práticas de coaching são ineficazes e precisam ser atualizadas ou substituídas. 

Claramente nós chegamos a um tal ponto em que todo profissional envolvido no desenvolvimento de pessoas precisa incorporar conhecimentos de neurociência em sua prática.

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