Fatores genéticos podem estar ligados a apenas 24% das mudanças na inteligência

23/08/2012 by Publicado em Blog

[caption id="attachment_914" align="alignleft" width="553"] Hazel Soares, ao centro, no Mills College in Oakland, Calif., in 2010, na cerimônia de sua graduação, aos 94 anos de idade[/caption]Em estudo publicado por Nature - Semanário Internacional de Ciência, cientistas afirmam que o nível de inteligência de uma pessoa, que se convencionou medir por um teste de QI, não é fixado no nascimento. Em vez disto, o QI de uma pessoa pode aumentar ou diminuir com a idade. O estudo, feito por cientistas da Universidade de Edimburgo, da Universidade de Aberdeen e da Universidade de Queensland, na Austrália e publicado por Nature 482, 212–215 (09 de fevereiro de 2012) relata o seguinte: • Os cientistas encontraram testes de inteligência aplicados, há décadas, a 1940 pessoas de 11 anos de idade, na Escócia, e então repetiram a testagem os mesmos participantes, agora já com 65 anos e acima. • Amostras de sangue foram coletadas de todas as 1.940 pessoas para pesquisa de DNA. • Uma análise de meio milhão de marcadores genéticos nos participantes revelaram várias semelhanças genéticas entre os indivíduos. • Os cientistas compararam essas semelhanças genéticas com os níveis de inteligência dos participantes, tanto na juventude como na idade avançada. • O estudo concluiu que 24% das mudanças de inteligência ao longo da vida podem estar ligados a genes, ficando 76% por conta de fatores ambientais. Outros pesquisadores também descobriram, pelo exame de imagens cerebrais, que os malabaristas de circo e motoristas de táxi de Londres, que usam mapas, podem mostrar mudanças no cérebro, ligadas à prática. Uma outra pesquisa recente, com tomografia cerebral, mostrou que o QI de um adolescente pode aumentar ou diminuir em até 20 pontos em apenas alguns anos. Um estudo de três décadas feito no Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH) descobriu que as pessoas cujos empregos envolvem a criação de sistemas elaborados ou lidar com relacionamentos difíceis, tendem a melhorar seu desempenho em testes cognitivos ao longo do tempo. Estas e outras pesquisas recentes vêm demonstrando que há esperança para aprender, mudar e melhorar nossas competências humanas, a qualquer tempo ao longo da vida.


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