Obter uma carreira promissora, sem abrir mão de uma vida pessoal equilibrada e saudável é o sonho de qualquer profissional, mas infelizmente esta não é a realidade de todos. Alguns trabalhadores precisam pender a balança para um dos lados. E, na maioria das vezes, a vida pessoal será colocada em segundo plano em detrimento do sucesso na profissão.

Esta falta de equilíbrio entre carreira e vida pessoal pode ocasionar entre os profissionais a Síndrome de Burnout, comumente conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional. Trata-se de um distúrbio emocional manifestado pela exaustão, estresse e esgotamento físico, resultante de um trabalho desgastante ou excesso de atividades. 

Sabemos que com a pandemia e o confinamento houve um aumento considerável do número de pessoas que passaram a trabalhar de casa (home office), e, junto com esse número, também subiram as estatísticas de trabalhadores que não conseguiram manter uma harmonia entre os limites estabelecidos para o trabalho e sua casa. Pesquisas internacionais apontam que “29% dos trabalhadores remotos lutam para manter um equilíbrio adequado entre vida profissional e pessoal e relataram níveis mais altos de estresse”. 

Diante desse contexto, a pauta da flexibilidade no trabalho passou a estar em alta, fazendo com que muitos colaboradores, na hora de buscar uma vaga no mercado, colocassem esse quesito como prioritário. Muitos, ao analisarem uma proposta, começaram a considerar se ela seria boa não apenas para sua carreira, mas também para seu bem-estar, saúde e para sua família.

Diante dessa realidade, o trabalho híbrido surgiu e se mantém como tendência para quem busca mais flexibilidade e harmonia entre a carreira e a vida pessoal, uma vez que ele concilia os benefícios do modelo presencial e do home office. 

Especialistas e estudiosos também apontam que uma boa gestão do tempo é fundamental para quem está buscando esse equilíbrio. Vale aqui considerar que nem sempre trabalhar muitas horas é sinônimo de maior produtividade. O trabalhador precisa observar suas atividades e como as têm executado, além disso, não permitir que os “roubadores do tempo” como, por exemplo, as redes sociais e a internet, minem o seu desempenho. Para isso, é importante estabelecer limites de uso das redes, bem como ter horários de trabalho bem definidos.

Por outro lado, cabe às empresas respeitarem os limites dos seus colaboradores e da vida pessoal de cada um. 

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Fontes de informações:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de-burnout

https://www.linkedin.com/news/story/flexibilidade-e-a-busca-por-transitar-entre-trabalho-e-vida-pessoal-4775553/

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