A maneira como desenvolvemos nossas atividades de trabalho foi drasticamente afetada com a pandemia do Covid-19. O modelo de trabalho remoto cresceu enormemente e foi, durante o auge da pandemia, a única solução para que muitas empresas não parassem.

O mundo vive agora uma nova fase com a vacina e a retomada gradual da economia e das atividades. A maioria das empresas também retornaram a rotina de trabalho presencial e algumas até adotaram o modelo híbrido, modelo este que concilia o trabalho presencial nos escritórios com execução das atividades laborais no home office.

A priori, o trabalho de forma híbrida se mostrou como o que melhor conciliava os anseios dos empregados e empregadores e unia os pontos positivos dos outros dois modelos, uma vez que ele combinava os padrões de produtividade dos escritórios, com a flexibilidade de trabalhar em casa. 

Tamanha a popularidade do modelo híbrido, uma pesquisa realizada em maio de 2021 demonstrou que 83% dos trabalhadores queriam executar suas atividades dessa maneira depois da pandemia. Porém, com o passar dos dias e a diminuição da euforia ocasionada pelo “novo modelo de trabalho”, essa realidade parece ter mudado um pouco. O futuro, que no primeiro momento se mostrou tendencioso ao modelo híbrido, ainda parece incerto, já que o trabalho híbrido apontou desafios a serem superados e, o maior deles, foi a exaustão e fadiga relatados por muitos trabalhadores. 

"Descobrimos que as pessoas ficaram menos favoráveis ao trabalho híbrido no decorrer de 2021", disse Elora Voyles, psicóloga organizacional e industrial, que é cientista da empresa de software Tiny Pulse, sediada na Califórnia, nos Estados Unidos, em matéria divulgada pela BBC News Brasil. 

Essa realidade foi constatada em uma pesquisa feita pela Tiny Pulse com 100 trabalhadores de várias partes do mundo. 72% deles demonstraram exaustão com o trabalho híbrido, quase o dobro do percentual de funcionários totalmente remotos e superior entre aqueles que trabalham de maneira integral nos escritórios. 

Para a psicóloga, o resultado da pesquisa demonstra uma tendência mais ampla, uma vez que, segundo ela, a ruptura da rotina diária dos funcionários, realizando o transporte do trabalho de casa para o escritório e vice-versa, “tornam o trabalho híbrido muito cansativo e pode ocasionar impactos psicológicos mais graves para alguns colaboradores”, ressaltou.

Qual modelo você tem executado em seu trabalho? Em sua opinião, o modelo híbrido continua sendo a solução para o futuro do trabalho na nova conjuntura mercadológica ao qual estamos inseridos? Para ter acesso a mais conteúdos relevantes para sua carreira e formação acadêmica, clique aqui e acesse o site da Florida Christian University, a Universidade que entende você!

Fontes de informações:

https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-60229306

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